Além de atrair novas misturadoras que já fazem parte do projeto, pode viabilizar a logística com investimentos em ferrovias. O modal ferroviário representa uma economia de até 30% no transporte de fertilizantes. No entanto, desde os portos até o destino final, o caminho é cumprido exclusivamente por meio de rodovias.
O Centro-Oeste é uma força motriz da agricultura nacional, mas tem esta forma de economia frequentemente prejudicada com as estradas de infraestrutura ruim. Por isso, o presidente do Sindicato Rural de Três Lagoas está confiante com a ideia de que o projeto da ferrovia que vai interligar o município a Paranaguá (PR) esteja andando para frente:
– O traçado da rodovia Norte-Sul, vão chamá-la de Pantanal. Sem dúvida, o Mato Grosso do Sul terá um desenvolvimento econômico muito grande, com previsão de abaixar os custos de transporte nesta logística toda.
Pascoal Luiz Secco, presidente do Sindicato Rural.
Atualmente, os portos são fundamentais na logística dos fertilizantes. Como o Brasil importa 75% do produto, o embarque e desembarque de navios tem cumprido papel importante no processo logístico. No Ceará, um dos mais importantes polos de circulação de mercadorias é o Porto de Pecém. O diretor de desenvolvimento comercial do Porto, Francisco de Oliveira, explica que os investimentos por lá vão até 2016 e podem chegar a R$2 bilhões. As obras devem ampliar e diversificar a a logística do agronegócio na região.
O Canal Rural Na Estrada visitou os portos de Rio Grande (RS) e de Pecém (CE), retomando a trilha dos fertilizantes pelo Brasil. O programa vai ao ar no domingo, às 8h, com reprise às 20h.