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Febre Aftosa: conheça o histórico da doença

Saiba quais países e regiões já sofreram com epidemias e veja a evolução das zonas livres no BrasilOs primeiros registros de ocorrência da febre aftosa foram feitos na Itália no século XVI. No século XIX a doença foi observada em vários países da Europa, Ásia, África e América, tendo se espalhado pelo mundo com o transporte de gado de origem europeia.

Fonte: Divulgação/ATN

1870 a 1987
A febre aftosa espalhou-se pelo mundo a partir do gado europeu, chegando à América do Sul por volta de 1850. Os primeiros registros da doença no Brasil foram feitos em 1870, na região sul do país.

1988
Preocupado com os prejuízos econômicos provocados pela doença, o governo brasileiro coloca em prática o Plano Nacional de Sanidade Animal, no qual a aftosa aparece como prioridade.

1989
Equipes de defesa sanitária identificam mais de cem focos de aftosa no Rio Grande do Sul após o ingresso de gado uruguaio contaminado no território gaúcho.

1990
O Rio Grande do Sul tem dificuldade para controlar a disseminação da aftosa e enfrenta dezenas de focos da doença.

1992
A Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul determina a vacinação de quase 3 milhões de cabeças de gado para tentar conter a aftosa no Estado.

1993
A aftosa é controlada com a vacinação do rebanho e medidas sanitárias. O Rio Grande do Sul registra apenas quatro focos de febre aftosa.

1995
Criado o Comitê Nacional de Saúde Animal para combater epizootias que colocam os rebanhos brasileiros em risco.

1996
Estados do Sul do país são autorizados a exportar carne para a Europa após quase três anos sem registrar casos de aftosa em seu rebanho.

1997
Rio Grande do Sul e Santa Catarina, ambos há mais de três anos sem registro de focos de aftosa, conquistam o direito de obter da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) o título de áreas sanitariamente descontaminadas.

1998
Rio Grande do Sul e Santa Catarina conquistam a condição de zona livre de aftosa com vacinação, concedida pela OIE.

1999
Um foco de aftosa em Naviraí (MS), próximo à divisa com o Paraná, coloca os pecuaristas do Sul do país em alerta.

2000
O Rio Grande do Sul volta a registrar focos de aftosa, suspendendo o processo que transformaria o Estado em zona livre de aftosa sem vacinação. Milhares de animais são abatidos para tentar controlar a expansão da doença. Os Estados do Paraná e Distrito Federal e parte dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo são reconhecidos como zona livre de febre aftosa com vacinação.

2001
Milhares de cabeças de gado são abatidas no Rio Grande do Sul em função da aftosa. O Reino Unido, que não registrava aftosa há muitos anos, detecta a doença em suínos. A zona livre de febre aftosa com vacinação é ampliada com reconhecimento dos Estados da Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Sergipe, Tocantins e parte de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo.

2002
Focos de aftosa na Argentina e Paraguai provocam novo alerta em pecuaristas do Sul e Centro-Oeste. Medidas sanitárias evitam a contaminação do rebanho brasileiro. Rio Grande do Sul e Santa Catarina têm sua condição sanitária de zona livre com vacinação restabelecida.

2003
Nenhum novo foco é registrado no Brasil. A zona livre com vacinação é ampliada, com inclusão de Rondônia.

2004
A ocorrência de focos de aftosa em municípios do Pará e Amazonas, no norte do Brasil, resulta na restrição de importações de carne por vários países. O governo realiza ações para demonstrar aos compradores que as áreas atingidas estão longe do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país, principais regiões de produção de carne para a exportação.

2005
O Estado do Acre e mais dois municípios do Amazonas são reconhecidos como zonas livres com vacinação. Mas em outubro o vírus reapareceu em Mato Grosso do Sul e Paraná, resultando na suspensão da condição de zona livre nestes Estados e mais 10: Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

2007
Santa Catarina é o primeiro Estado reconhecida como zona livre de febre aftosa sem vacinação.

2008
É restituído o reconhecimento de zona livre da doença para os Estados onde essa condição havia sido suspensa em 2005.

2010
Catorze Estados, o Distrito Federal, o centro-sul do Pará e as cidades de Boca do Acre e Guajará, do Amazonas, são considerados livres da doença com vacinação. Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul debatem a retirada da vacina.

2011
Em setembro, o Paraguai detecta um foco da doença em uma propriedade na província de San Pedro. O Ministério da Agricultura intensifica ações de vigilância e prevenção na fronteira do Brasil com o Paraguai.

2012
O Paraguai confirma em 2 de janeiro novo foco de febre aftosa. A propriedade fica no mesmo departamento onde ocorreu o foco de 2011.

2013
Mais oito Estados, principalmente no Nordeste, são reconhecidos como zonas livres de aftosa com vacinação, completando 23 unidades da federação com este status sanitário. Apenas Amapá, Roraima e parte do Amazonas ainda não possuem esta condição sanitária. Santa Catarina ainda é o único Estado com status de livre de febre aftosa sem vacinação.

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