Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Fundação Rio Verde (MT) fomenta desenvolvimento tecnológico na região

Área de 150 hectares é destinada ao aprimoramento de produtos já existentes, que precisam ter a tecnologia validada para serem liberados pelo Ministério da AgriculturaA cidade de Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso, é responsável por 1% de toda a produção de grãos do Brasil. Um índice elevado para um município de 50 mil habitantes, considerado um dos mais importantes pólos do agronegócio no país. Peça fundamental nesta engrenagem, a Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento Integrado Rio Verde, há mais de 20 nos contribui para o desenvolvimento tecnológico da região.

Criada em 1992, a fundação foi formada por organizações, cooperativas e prefeituras sem fins lucrativos com o único e exclusivo objetivo de fomentar a pesquisa, o desenvolvimento sustentável e ambientalmente correto. Um propósito que vem funcionando muito bem nas últimas duas décadas.

Clique aqui para ver o vídeo

– Na década de 1990 começamos a validação tecnológica propriamente dita. Daí surgiu a safrinha, que hoje já chamamos de segunda safra. Saímos de uma produção de 35,40 sacas de soja por hectare e chegamos próximos a 70 sacas por hectare – conta Dora Denes Ceconello, diretora geral da Fundação MT.

A área de 150 hectares é destinada ao aprimoramento e desenvolvimento de produtos já existentes, que precisam ter a tecnologia validada para serem liberados pelo Ministério da Agricultura. As empresas criam um novo produto e encaminham para ser testado na fundação. Ao final dos testes, recebem um laudo que, se for positivo, poderá ser encaminhado pela empresa ao Ministério.

– A Fundação é uma empresa de pesquisa que valida tecnologias. E neste contexto a gente tem a demanda para as empresas privadas que tenham produtos e tecnologias a serem lançados no mercado e precisam do laudo oficial de uma empresa credenciada no Ministério para emissão desse laudo, que tenha validade científica pra se tornar comercial – explica o diretor de pesquisa da Fundação Rio Verde, Rodrigo Pasqualli.

Há 10 anos eram feitas de 10 a 20 pesquisas anuais. Hoje, o número de protocolos está entre 120 e 150 de por ano, consequência da evolução tecnológica! Sessenta e nove cultivares diferentes de soja, desenvolvidos por vários grupos, foram plantados na mesma época e na mesma condição. O objetivo é saber a performance produtiva de cada um. A fundação também arrenda terras para que as empresas tenham privacidade para desenvolver seus testes.

– É uma questão estratégica da empresa ter esse trabalho, essa pesquisa, aqui na região, que tem uma demanda muito importante de produtos, de agroquímicos, de fertilizantes. Com esta informação, o produto estará adequado a esta realidade – completa Pasqualli.

Quarenta novos protocolos estão sendo desenvolvidos na Fundação. Todos voltados para o mesmo tema, o combate à helicoverpa.

Sair da versão mobile