A entidade afirma não ter participado da reunião entre representantes dos autônomos e o Ministério dos Transportes na quarta para negociar o fim das paralisações de caminhoneiros pelo país. A união critica pontos do acordo firmado na ocasião, sustentando que eles não representam ganhos para a categoria.
Entre as medidas contidas na nota, a Unicam propõe que os preços dos fretes sejam administrados pelo governo através da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). De acordo com a entidade, a elaboração de uma tabela de fretes referencial não terá efetividade. Ela pede também o acompanhamento da política de implementação de administração dos fretes com a participação de membros da categoria.
Segundo a Unicam, os autônomos nunca chegaram a ter acesso efetivo ao programa de financiamento Procaminhoneiro. Para mudar isso, propõe que o plano tenha prazo de pagamento de 120 dias e não exija sinal para obtenção de recursos. O empréstimo seria feito por meio de fundo garantidor, por opção do transportador autônomo, com manutenção dos juros a 4,5% ao ano.
Com relação ao Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC), a entidade propõe a fixação do valor da taxa cobrada pelo cadastramento ou recadastramento dos transportadores. A entidade alega que haveria casos em que os autônomos chegam a pagar até R$ 2.000 pela realização do registro.