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Tomquelski explica que as coletas realizadas na região de Camapuã, ao norte de Campo Grande, foram enviadas para análise para determinar se trata-se da espécie armígera ou zea. O laudo deve ficar pronto dentro de 15 a 20 dias. A região concentra propriedades investindo em integração lavoura-pecuária, além de produtores de sementes de pastagens. A ocorrência da lagarta tem se dado nestas propriedades.
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– Uma hipótese é que, como é época de colheita de grãos e o alimento da lagarta torna-se escasso, ela está indo para as pastagens, que estão em fase de frutificação – aponta Tomquelski.
Segundo o pesquisador, as lagartas estão atacando somente a semente das pastagens, o que preocupa os produtores de sementes.
– Para o produtor que só usa a pastagens para alimentação do gado, esta pode ser uma preocupação menor. Mas na produção de sementes este vai ser um complicador.
Com relação ao controle da lagarta, os produtores de sementes podem enfrentam outro problema: não há inseticidas de combate à lagarta registrados para uso nas pastagens, tal como há para algodão e grãos. Por enquanto, a recomendação é a utilização de medidas de controle biológico.
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