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Ihara

Mosca-das-frutas: como controlar essa praga na fruticultura?

Saiba qual conjunto de estratégias deve ser seguido para se livrar da mosca-das-frutas e assim manter a sua produção saudável

Mosca-das-frutas: como controlar essa praga na fruticultura?

Conteúdo Especial

Você é um fruticultor e já ouviu falar ou teve que combater a mosca-das-frutas? Certamente sim, afinal essa é uma praga presente em todo o território brasileiro com potencial de ataque a pomares e videiras, dificultando seriamente a produtividade da fruticultura.

Após a infestação, os frutos contaminados não podem ser recuperados, prejudicando a comercialização de frutos frescos, além de restringir a exportação de uma grande variedade de frutas.

Exatamente por isso, a adoção de um bom controle, aliado ao monitoramento constante, são essenciais. Somente assim evita-se que o ataque da mosca-das-frutas gere perdas que podem chegar a até 100% de pomares.

Como identificar a mosca-das-frutas?

O primeiro passo para enfrentar o ataque da mosca-das-frutas é fazer sua correta identificação. Essa é uma praga de difícil manejo, especialmente se não forem adotadas diferentes estratégias de controle.

No Brasil, existem várias espécies de mosca-das-frutas que infestam todo tipo de frutas. Porém, essencialmente na região Sul do país, as principais espécies são a Anastrepha fraterculus e a Ceratitis capitata.

Esses insetos podem viver em pomares por 25 a 35 dias no caso de A. fraterculus e, de 18 a 30 dias no caso da C. capitata (em locais com baixas temperaturas, o ciclo de vida é prolongado).

No fruto atacado pela mosca-das-frutas haverá a mudança de cor ao redor da perfuração, que tende a ficar marrom. Também é possível observar o orifício por onde a larva sairá de dentro do fruto.

Exatamente por esse sintoma é comum que os citricultores confundam as lesões provocadas pela mosca-das-frutas com as de bicho-furão (Gymnandrosoma aurantianum). A principal diferença entre essas pragas é que, após penetrar no fruto, o bicho-furão libera excrementos e restos de alimentos para a parte externa, que endurecem na casca. Já o local atacado pela mosca apresenta aparência mole e apodrecida.

Forma de disseminação e monitoramento da mosca-das-frutas

A infestação por mosca-das-frutas pode ocorrer o ano todo, principalmente porque pomares e videiras apresentam bom desenvolvimento em todos os meses. A temperatura também é um fator que exerce influência nas populações de moscas. O ideal para o desenvolvimento delas é uma faixa entre 15,3 ºC e 26,8 ºC.

As moscas se disseminam através da migração, provindas de outros pomares ou de árvores frutíferas silvestres. Além disso, frutos descartados durante a produção, temporões ou caídos no solo do pomar são um atrativo que ajudam na multiplicação da mosca.

Por todas essas formas de disseminação, o manejo integrado é a melhor opção para reduzir a população do inseto e o risco de maiores prejuízos. Isso reforça a importância da adoção de técnicas de monitoramento e controle.

Uma das formas de monitoramento mais assertivas é o uso de diferentes tipos de armadilhas contendo diferentes atrativos. Elas são feitas com o intuito de atrair e capturar a forma adulta da mosca-das-frutas, dando as informações precisas da espécie e de onde estão essas populações na natureza, além do nível populacional da referida praga.

As formas de controle da mosca-das-frutas, por sua vez, são baseadas no uso de isca tóxica, além da pulverização de inseticidas em cobertura total, como veremos a seguir.

O controle da mosca-das-frutas depende de um conjunto de estratégias

Como visto anteriormente, o controle da mosca-das-frutas ocorre, especialmente, por meio de medidas químicas. Porém, há também a dependência do uso de um conjunto de estratégias, que podem ser culturais e biológicas, além das químicas.

O controle cultural é baseado na destruição de hospedeiros, evitando que as moscas façam pontes para a cultura de interesse. Há também a opção de cobrir os frutos, evitando assim a oviposição da fêmea no fruto. No entanto, este método é considerado muito trabalhoso, sendo possível sua realização em algumas espécies frutíferas.

O controle biológico (uso de predadores, fungos entomopatogênicos e parasitoides) também tem sido uma opção interessante. Ele deve se basear não somente na liberação de organismos no pomar, mas também na preservação dos inimigos naturais, através do uso de inseticidas mais seletivos.

Por fim, o controle químico é a ferramenta mais eficaz, principalmente quando é utilizado um inseticida moderno e com amplo espectro de ação. Neste caso, o Elleito é uma tecnologia inovadora da Ihara, desenvolvida especificamente para a hortifruticultura.

Esse inseticida é um grande aliado do fruticultor, principalmente por ser multipragas, apresentar amplo espectro, ação de choque e longo residual. O Elleito pode ser aplicado via terrestre ou de forma aérea em qualquer fase da cultura, inclusive na florada.

O inseticida da Ihara, para combater a mosca-das-frutas, também é seguro para aplicações próximas à colheita, tendo também suporte de limite máximo de resíduos (LMR) para as principais culturas de exportação. Isso transforma o inseticida em uma alternativa viável para os agricultores que vendem sua produção para os mercados mais exigentes do mundo.

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