>>Veja também: Ataque de percevejos demanda manejo correto, mas escassez de moléculas preocupa
– Uma está nas mãos dos produtores e é fácil de se fazer, que é a volta ao campo, usar o pano de batida, só entrar quando realmente precisar a gente te indicação da Embrapa, dos técnicos que nos assistem dizendo o número de lagartas ou de percevejos que a gente tem que entrar com esses elementos. A segunda, infelizmente, não está na mão do produtor. Está na mão do governo, que seria a liberação de novas moléculas. Isso, não só de inseticidas. O que nos ajudaria no controle do percevejo e até dessa lagarta que está nos preocupando tanto.
Sismeiro diz que é importante pensar em novas moléculas também de fungicidas, que hoje estão sendo usados repetidamente – o que diminui as ferramentas dos produtores. O presidente da Aprosoja conta que no Paraná há um problema sério com os herbicidas, em função da resistência do capim amargoso ao glifosato.
Sobre as perspectivas para a lavoura visitada pelo Soja Brasil, José Sismeiro diz que o percevejo ameaça reduzir, em média, 20% da produtividade prevista pelo dono da propriedade.