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Em novembro de 2012, o produtor Altairso Rosa da Silveira, do município de Guimarânia, na região do alto Paranaíba, em Minas Gerais, resolveu investir na ILP para recuperar os pastos degradados da propriedade.
– Corrigi o solo, plantei milho e depois o capim. Depois tirei o milho, fiz a silagem. Depois disso, deu um bom pasto – diz o produtor.
Em 80 hectares da fazenda, Silveira fez quatro pastos de 20 hectares cada um. Usou dois tipos de capim, as braquiárias MG-5 e Piatã. O produtor conta que gastou R$ 1.000 por hectare, somando o preparo do solo, sementes de milho e capim, e a divisão dos pastos com cerca paraguaia. Em menos de um ano já vê o retorno do investimento.
O pecuarista diz estar satisfeito com o resultado do trabalho. O retorno do investimento é medido também pela taxa de lotação. Em 20 hectares, o produtor colocou 80 animais. Eles devem ficar na área por 25 dias e depois serão transferidos para o outro pasto.
Segundo o engenheiro agrônomo Marcos Cordeiro, se o pecuarista não fizer adubação de manutenção, em três anos, ele poderá entrar novamente com a lavoura para restituir a fertilidade do solo.
As folhas residuais estão com aproximadamente 20 centímetros de tamanho. É o ponto ideal para que, com o manejo adequado, o capim rebrote e em pouco tempo possa receber um novo lote de animais.
Assista à reportagem do Jornal da Pecuária: