Márcio Pacheco, de Jaciara (MT), é destaque no Dupont Colheita Farta

– O Márcio foi uma “mosca branca”. Ele que fez tudo, faz tudo – revela Evaldo.

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Para a fazenda chegar ao tamanho que está hoje, no entanto, eles investiram durante muitos anos na terra, até estabilizar a lavoura. O produtor conta que foi premiado várias vezes como melhor vendedor de seguros. Com essas economias, conseguiu comprar a terra. Evaldo começou com a pecuária, mas viu que o mercado da soja estava melhor, e resolveu investir no grão.

O começo da lavoura foi do jeito mais tradicional, bem diferente do que a fazenda é hoje. Naquela época, era com o arado de bois que se fazia a plantação. Ao longo dos trinta anos de produção, seu Pacheco e o filho, Márcio, tiveram que lidar com muitas dificuldades. O clima instável da região é uma das mais frequentes até hoje.

– O problema do agricultor hoje é o clima. A tecnologia [empregada no cultivo] é muito alta hoje. O que nós não conseguimos controlar é o clima – diz Márcio.

Hoje, quem toca a fazenda é o filho. O pai apenas acompanha de longe, e diz que Márcio foi se adaptando para conseguir administrar a propriedade sozinho.

A região do Prata em Jaciara (MT) fica a cerca de 600 metros de altitude e, em determinada época do ano, o tempo fica chuvoso e abafado, condições ideais para o desenvolvimento da ferrugem. Por isso, na propriedade dos Pacheco, as aplicações preventivas são fundamentais para o controle da doença.