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Mercado de soja tem ano de recordes bons e ruins em Mato Grosso

Estado se mantém como maior produtor do país, mas registra aumento de custosO ano de 2013 para Mato Grosso foi de mais quebras de recordes, alguns bons e outros nem tanto, com registro da maior área semeada da história, com 7,9 milhões de hectares, o que possibilitou a produção de 23,7 milhões de toneladas - maior produção do Estado até então -, se mantendo como o que mais produz soja no país.

Mato Grosso deverá exportar 12,4 milhões de toneladas, gerando US$ 6,6 bilhões em receita. Porém, esses números expressivos trouxeram alguns problemas para os produtores. Um deles foi a elevação do frete, que ocorreu devido à grande quantidade de soja retirada das lavouras em pouco espaço de tempo, e junto com a enviada para os portos, devido à falta de espaço para armazenagem. Desta forma, em algumas cidades o preço do frete chegou a ter mais de 50% de aumento, ultrapassando os R$ 19 por saca.

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Mercado Interno

Os preços da saca de soja no mercado interno mato-grossense iniciaram o ano de 2013 em níveis mais altos do que no ano anterior, mantendo este comportamento até o final da colheita da safra 2012/2013, no início de abril.

A partir de março, começaram a ser divulgadas as estimativas do USDA para a safra 2013/2014 e, devido à expectativa de uma boa safra mundial, passaram a influenciar negativamente os preços internos. Além disso, a elevação nos custos com frete também ajudou a derrubar os preços em Mato Grosso.

No início de agosto, a saca da oleaginosa chegou a apresentar desvalorização de mais de 30% no comparativo com 2012. Para a soja futura, os valores negociados estão abaixo do preço físico, mostrando uma expectativa de que os preços físicos apresentem queda no início de 2014.

Mercado Futuro

Os preços em Chicago iniciaram 2013 acima dos valores de 2012, e continuaram assim até julho, quando a previsão de uma grande safra nos EUA estava praticamente confirmada, chegando a partir daí a ter desvalorização de mais de 20% entre o preço de 2012 para o de 2013. Principalmente quando os dados de estoques finais mundiais foram divulgados, ficando acima de 70 milhões de toneladas.

Porém, mesmo com a confirmação da grande oferta de produto, uma demanda extremamente agressiva pela oleaginosa, puxada principalmente pela China, não deixou os preços caírem mais, ficando estáveis, próximos de US$ 13 o bushel.

Para 2014 é esperada grande volatilidade nos preços que, com uma demanda agressiva e consistente, parece ter suas movimentações atreladas a novos fatos quanto à oferta mundial da oleaginosa.

 

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