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Não há receita de bolo para controlar buva e capim amargoso, afirma pesquisador

COAMO recomenda combate caso a caso, e garante que há tratamentos eficazes contra as pragasA equipe do Soja Brasil esteve em Campo Mourão, no Paraná, para mostrar como a pesquisa está auxiliando os produtores a combater duas plantas daninhas que estão crescendo nas lavouras brasileiras: o capim amargoso e a buva. Para os pesquisadores, cada caso merece uma atenção especial, e não há uma receita única para o combate.

O pesquisador da COAMO Agroindustrial Cooperativa, Lucas Moreira, conta que as plantas daninhas já são estudadas por lá desde 2005, e o trabalho de controle deve ser feito caso a caso:

– Não existe receita de bolo milagrosa que funcione para todas as situações. Mas existem algumas ferramentas que são comprovadamente eficazes, e nós tentamos mostrar ao produtor quais são essas ferramentas e como que ele pode estar utilizando na sua propriedade – afirma.

O especialista reforça a importância da orientação de um engenheiro agrônomo antes de qualquer tomada de decisão. Segundo Lucas Moreira, o combate à buva e ao capim amargoso não se resume apenas ao uso de produtos químicos:

– Ele tem que entrar com manejo cultural, com palhada, com outras estratégias associadas ao controle químico. Aí sim ele vai ter um sucesso, efetivamente, na sua lavoura – destaca.

A COAMO executa hoje 25 estudos relacionados à buva e ao capim amargoso. O pesquisador conta que um trabalho em particular analisa 130 diferentes tipos de tratamento: 60% deles apresentam eficácia no combate às plantas daninhas.

– Inclusive, às vezes a gente se pergunta por que o produtor está tendo dificuldade lá na ponta, se a gente está fazendo os trabalhos aqui e está conseguindo ver que tem algumas ferramentas que são interessantes – questiona.

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