O engenheiro agrônomo Giovani de Bortoli Pagnoncelli explica que a safrinha de soja é uma atividade rentável aos produtores de Mariópolis, além de ter se mostrado uma tecnologia totalmente possível de ser executada. Ele garante que em todos os anos da prática, não houve problemas severos com pragas.
– Se considerarmos todos os anos que fizemos o cultivo da soja safrinha aqui, nós não tivemos problemas severos de doenças, problemas severos de ataques de pragas – conta.
Pagnoncelli afirma que para os produtores da região, a segunda safra de soja nada mais é do que uma extensão da primeira. Mas o segredo dos bons resultados pode estar na alternância entre a safrinha de soja com a safrinha de milho. A cada ano, os produtores escolhem uma para dar sequência à primeira safra.
– O que a gente está notando é que o milho em uma safra e o cultivo de soja sobre soja, seguido novamente de milho, é a melhor alternativa para nós cultivarmos a soja safrinha – explica.
Na última safra, o rendimento da região foi de 170 sacas por alqueire, e na segunda subsequente entre 120 e 150 sacas por alqueire, dependendo da região e época de plantio.
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