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O cooperativismo está presente na vida de 20% dos brasileiros e ocupa uma fatia maior dentro do agronegócio: cerca de 40% do valor da produção nacional utiliza cooperativas de forma direta ou indireta. Além disso, o crédito oferecido por essas cooperativistas aos produtores completa as linhas de crédito oferecidas pelos bancos ou governo.
– O cooperativismo está vivendo uma boa fase. Existem alguns setores que têm maiores necessidades, como o setor lácteo ou o café, mas de modo geral o cooperativismo vai bem, o que permite ao agricultor planejar. Só neste ano teremos em torno do investimento em torno de R$ 10 bilhões nas cooperativas – diz Freitas, adicionando que o valor deverá ser gastos na construção de silos, armazéns, unidades de receptação e fábricas.
Sobre as dificuldades, Freitas comenta que a não regulamentação do ato cooperativo e a taxação da Receita Federal nas relações entre a cooperativa e cooperados são os principais obstáculos que o setor enfrenta atualmente.
– Não precisamos de uma lei complementar, mas sim de um lei que permita que as cooperativas trabalhem. O governo também deve adotar o cooperativismo como parceiro sério, uma vez que ambos querem a mesma coisa: o desenvolvimento das pessoas. E muitas vezes somos encarados como empresas que querem se aproveitar de um vácuo da lei – comenta Freitas.
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