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Dalpasquale expressou seu ponto de vista sobre a soja transgênica e o mercado mundial.
– A transgenia é um processo que mudou uma cultura no Brasil, que foi a soja. Foi o que proporcionou um grande salto para o agronegócio. Agora, temos a biotecnologia, que vem ao encontro com essa primeira revolução. No mercado internacional, o que existe, muitas vezes, é a ideologia. Antes, havia muita resistência com os transgênicos, mas na safra 2013/2014 não houve diferença nos prêmios entre os grãos transgênicos e os que não são modificados – explica Almir Dalpasquale.
O presidente da Aprosoja também comentou sobre a regulação do refúgio sanitário para os produtores. Ele defende uma autogestão da própria cadeia produtiva da soja.
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– Nós construímos uma normativa para tratar sobre o refúgio. Se a biotecnologia é importante, nós não podemos jogá-la fora. Não podemos deixar que um mau uso dela prejudique todo um setor. Tem que haver uma conversa entre a cadeia produtora para entrar em um consenso. Acho que estamos construindo um modelo muito promissor. Não temos que chamar um terceiro para nos delegar o que é importante para nós – explica Dalpasquale.
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