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Prevenção é o caminho para vencer ervas daninhas resistentes, diz palestrante em encontro com produtores em Londrina (PR)

Engenheiro Dionísio Gazziero participou de evento nesta sexta, dia 13, na sede da Embrapa SojaAgricultores e técnicos do setor rural participaram, nesta sexta, dia 13, de debate sobre "Manejo de ervas daninhas resistentes" durante o 3° Encontro com Produtores Rurais promovido pelo Projeto Soja Brasil e realizado na sede da Embrapa Soja, em Londrina (PR). O evento contou com a palestra dos engenheiros agrônomos Dionísio Gazziero e Fernando Adegas.

O palestrante Dionísio Gazziero destacou duas plantas invasoras que hoje são dor de cabeça para o produtor rural: a buva e o capim amargoso. Ambas tornaram-se resistentes ao glifosato, e isso não permite ao produtor o controle dentro da lavoura de soja.

O problema é maior nos Estados do sul do Brasil, mas no Centro-Oeste, nesta safra, já há registros em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Nas infestações mais graves, a queda de produtividade da soja pode ultrapassar 30%, segundo estimam os pesquisadores.

– É preciso trabalhar na linha da prevenção para não virar gastação – foi é o conselho do pesquisador Dionísio Gazziero.

O controle da buva e do capim amargoso deve ser feito o ano inteiro e não somente na safra. De acordo com os palestrantes, o manejo correto é fundamental e está calçado num tripé de ações: dose certa de herbicida, quando a planta ainda está pequena, entre cinco e 10 centímetros, e, plantio da soja na palhada, seja do trigo, aveia ou braquiária.

É o que o produtor Carlos Roberto Possobom tem feito, porém nesta safra o controle da buva não foi dos melhores.

– Eu errei.  Deveria ter dessecado mais cedo, mas estava seco e decidi esperar a chuva. Sobrou muita buva na lavoura – lamenta Possobom.

Há três anos ele enfrenta o problema de resistência dessa erva daninha nos 140 hectares de soja que planta.

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