No Brasil, o Rio Grande do Norte é reponsável pela maior parte da produção de sal: 95% do mineral está concentrada no Estado. Em escala mundial, a maior demanda de sal é para o processo de degelo na indústria química. Cento e dez países produzem sal, mas uma minoria deles concentra um grande volume do insumo: China, Estados Unidos e Índia, juntos, representam 46% do mercado mundial – cresce em média de 3% ao ano.
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Para fazer uma tonelada de sal, são necessários 325 mil litros de água do mar. A produção do sal é possibilitada pela entrada de um braço do oceano pelo continente. Nas salinas, são instalados tanques de evaporação, para separar água de sal. A ação é natural vento e do sol.
Dos tanques de evaporação, a água do mar vai para os lagos de cristalização, formando uma crosta do mineral conhecida como laje de sal. Na laje de sal, a demora é de quatro meses para que uma área de dez hectares acumule mais de 12 mil toneladas do mineral. É lá que ocorre a extração, com maquinário digno de uma lavoura comum.
Atualmente, o Brasil investe 0,42% do seu PIB na área de logística, valor ínfimo comparado ao montante de 10,6% direcionado pelo governo chinês naquele país. Adequando a uma realidade mais próxima, até mesmo na América Latina a magnitude dos investimentos chega a 6%. Assim, de acordo com estudo da Fundação Dom Cabral, perdemos até R$83 bilhões anuais apenas por ineficiência, somando todas as instâncias logísticas.
Não perca: o Canal Rural Na Estrada vai ao ar no domingo, às 8h, com reprise às 20h. Confira abaixo uma prévia:
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