Dos 18 hectares onde Poletto cultiva soja, milho, feijão, trigo e cria gado leiteiro, quatro hectares são intocáveis. As áreas de solo coberto com mata nativa e às margens de rios, as chamadas áreas de proteção permanente, não podem ser usadas para a produção. Se pudesse cultivar as áreas, Poletto estaria colhendo 600 sacas de milho ou 240 de soja. O produtor deixa de obter todos os anos cerca de R$ 13 mil, mas ganha um ambiente saudável para seus netos.
Produtor se antecipa ao Código Florestal e investe no plantio de árvores
Ivalino Poletto deixa de ganhar cerca de R$ 13 mil por não produzir nas áreas de preservação permanenteAos 65 anos de idade e cinco décadas de agricultura, o produtor rural Ivalino Poletto reserva todos os dias um tempo para algo que lhe tira lucro financeiro, mas dá um ganho incalculável: plantar árvores. Antecipando-se ao Código Florestal, o produtor já plantou mais de três mil mudas às margens do rio que atravessa sua propriedade e cercou todas as áreas de proteção permanente.