O produtor rural Daniel Texeira viajou 280 quilômetros entre Paranavaí e Cascavel decidido a fechar negócio. Ele quer mais um trator para aumentar a rapidez no plantio da lavoura de mandioca, hoje com 250 hectares.
O produtor Luiz Frigo planta soja e milho. Nos últimos 10 anos não comprou novas máquinas. Agora está de olho em uma nova colheitadeira, achou que R$ 300 mil está dentro das possibilidades e, como o mercado de grãos está remunerando, acredita que chegou a hora de renovar a frota.
Assim como Daniel Teixeira e Luiz Frigo, outros produtores rurais buscam um bom negócio no Show Rural Coopavel. Em uma revendedora da feira, o crescimento nas vendas na comparação com o ano passado é de aproximadamente 30%.
E o crescimento das vendas reflete nas montadoras. André Carioba é gerente geral na América do Sul de um grupo que reúne 20 marcas de máquinas e implementos agrícolas. Para ele, esse bom momento do setor não é passageiro. O movimento de alta, iniciado em 2008, deve se estender.
A evolução tecnológica é outro destaque no setor. Uma colheitadeira exposta na feira, por exemplo, tem plataforma que se molda ao terreno. Custa entre R$ 250 mil e R$ 300 mil, mas o Carioba garante que o custo compensa. Outra, além da capacidade de armazenagem de 12,5 mil litros de grãos, tem plataforma com rodas acopladas que agiliza o transporte. Para reduzir custos, começam a surgir simuladores. Um deles é de uma colheitadeira de cana e custa 10% do valor de uma máquina de verdade.
Para o público da feira os novos modelos são uma atração e a apresentação deles merece atenção.