Uma lavoura vistosa e promissora. Um agricultor animado e com esperança de viver mais uma boa safra de soja. A plantação de Rogério Menezes fica em Sidrolândia. Ao todo são 1,9 mil hectares. A lavoura é transgênica, foi semeada na primeira quinzena de outubro e já recebeu algumas aplicações de defensivos. Nos últimos anos, o produtor apostou mais em adubação e adotou o tratamento preventivo para melhorar os resultados. Deu certo. Na safra passada, obteve o melhor desempenho em três décadas de investimentos na sojicultura. Colheu, em média, 63 sacas por hectare, seis a mais que as médias anteriores.
A estratégia de Menezes é semelhante à usada por outros agricultores da região: aprimorar a tecnologia empregada no campo para impulsionar os resultados da propriedade.
Em outra fazenda, mais um exemplo das vantagens de um manejo diferenciado. Há oito anos, a produtividade média de um talhão era de aproximadamente 45 sacas por hectares. De lá para cá foram feitos investimentos em rotação de culturas, cobertura de solo e agricultura de precisão com foco na adubação. Os resultados surpreenderam. Na última safra, a produtividade média da área chegou a 70 sacas por hectare.
O consultor e engenheiro agrônomo Justino Ribeiro foi o responsável por estas mudanças. Ele explica que o conjunto de medidas melhorou o solo e potencializou a lavoura, que nesta safra deve repetir o excelente desempenho.
Com mais de 12 anos prestando consultoria técnica a agricultores da região, Justino não tem dúvidas: safra a safra os produtores implantam mais tecnologia nas lavouras e colhem resultados cada vez melhores.