As 110 vacas passam a maior parte do tempo na pastagem. São todas da raça holandesa, metade em lactação. Perto dali, na sala de alimentação, o engenheiro agrônomo e proprietário do rebanho Júnior José Bringhenti prepara o local para mais tarde fazer o trato com silagem e ração e também a segunda ordenha do dia. A média é de 26 quilos de leite/dia por vaca. Já foi menor, porém há cinco anos Bringhenti adotou um sistema de ajuste de dieta para as vacas e o resultado melhorou.
O bom desempenho no campo passa pela tecnologia de informação. Os dados dos animais são coletados mensalmente e transferidos para o computador, que com um toque vai dizer qual a necessidade nutricional do rebanho.
O técnico agrícola da Cooperalfa Valmir Bertaglion explica que o acompanhamento feito no rebanho dos cooperados tem duas finalidades principais. Aumentar a produção de leite e controlar os custos.
No galpão da cooperativa, há as opções de rações disponíveis para cada fase da vaca leiteira. Em comum em todas elas estão o milho e o farelo de soja. A soja é tão importante na alimentação do gado, que na Cooperalfa, além do farelo, usa-se o que eles chamam de nutrisoja, que são esses pedacinhos do grão misturados à ração. Uma exclusividade, segundo Bertaglion.
Os animais bem alimentados e produtivos garantem a Bringhenti e sua família expandir os negócios. Há pouco tempo adquiriram uma fazenda de 600 hectares em Nova Olinda (TO). Llá criam gado de corte e já começam as primeiras experiências no plantio de soja.
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