Cem quilômetros separam a BR 230, no trecho dentro do Estado do Maranhão, do Tocantins. O caminho a se encarar para ir de um Estado ao outro é de estrada de chão, que corta propriedades rurais. O trajeto foi providenciado pelos produtores rurais locais e, só neste ano, já consumiu R$500 mil em manutenção. O produtor Darci Camera dá sua explicação para o custo:
– A partir do momento que os produtores da região viabilizaram a estrada para dar acesso aos caminhões, aumentou muito o fluxo de veículos vindos de outra região, inclusive do Estado do Tocantins.
• Veja: ponte foi erguida por produtores no ano 2000
Nesta rota, a equipe de reportagem do Canal Rural Na Estrada entrevistou também o transportador Marcelo Conti. Na ocasião, ele estava carregando adubo de São Luís (MA) até as fazendas da região de Carolina (MA), pagando R$4,00 de pedágio no caminho. O desembolso da quantia não traz arrependimentos, diante da boa conservação da estrada:
– É uma estrada muito boa, geralmente de ano a ano, independente de inverno ou verão. E este é um frete casado, ida e volta: vem com fertilizante e volta com grão. Dá uma média de R$180 a tonelada, ida e volta: R$90 para vir e R$90 para voltar, em média 2 mil quilômetros de percurso.
A dependência brasileira de fontes externas de fertilizantes beira 80% da quantidade empregada no campo atualmente. A logística deste insumo é retomada esta semana no último episódio da atual temporada do Canal Rural Na Estrada.
O programa vai ao ar no domingo, dia 14, às 8h, com reprise às 20h, mas já é possível ver uma prévia inédita abaixo:
• Assista ao episódio anterior, sobre a logística da mão de obra rural