Já os ambientalistas pensam diferente. Para o coordenador do Programa de Governança Florestal do Instituto Centro de Vida, João Andrade, é arriscado apressar os debates. Ele comenta que é preciso ampliar os debates, e que, se for preciso, farão pressão para que as discussões técnicas sejam levadas em conta.
As emendas ao texto feitas na semana passada pela Comissão de Meio Ambiente do Senado, não deixaram os ambientalistas satisfeitos. Há preocupação principalmente com a possível descentralização das responsabilidades ambientais para os Estados. Além disso, ele voltam a falar em uma suposta anistia a desmatadores, caso o texto do novo Código Florestal seja aprovado como está.
? Os Estados não terão competência total para gerir a legislação ambiental, tememos que as regras fiquem fracas e o meio ambiente pague por isso. O mesmo acontece com a suposta anistia ? aponta Andrade.
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