– No quarto, quinto estágio você perdeu o timing de aplicação, porque você tem que pegar ela (helicoverpa) pequena…Passando disso, fica muito difícil. Então você tem que monitorar todo dia – afirma o produtor rural dono da propriedade, Koji Watanabe.
Ele conta que foi difícil encontrar a lagarta na lavoura, mas agora está apostando no monitoramento constante e acredita que ainda pode controlar o ataque da praga.
O engenheiro agrônomo Jalel Augusto Bertotti explica que a lagarta provoca sérios danos no estágio reprodutivo da lavoura. Ele confirma a importância do monitoramento constante e salienta que não adianta entrar em pânico:
– Não quer dizer que se você ver uma ou outra na área, já tenha que se apavorar e sair queimando cartuchos logo no início.
Ele diz que a iniciativa deve ser de quantificar e observar o nível de desfolha, porque é esse o dano que ela vai causar no estágio vegetativo. E, assim, e decidir pelos defensivos corretos para o manejo da praga.
– É bastante importante ressaltar o momento adequado de atingir a lagarta, evitando o sol mais forte e aplicando nos horários mais cedo, que é a hora em que ela está mais sujeita ao defensivo químico – completa o especialista.
Os produtores de Goiás já enviaram um pedido ao Governo estadual solicitando que o Estado também seja incluído na situação de emergência fitossanitária.