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Produtores tentam evitar pânico ao encontrar helicoverpa em estágio avançado

Lagarta foi identificada em lavoura de Rio Verde (GO) entre 4ª e 5ª etapa de desenvolvimentoA equipe do Soja Brasil se surpreende com a rapidez da lagarta helicoverpa em uma lavoura de soja em Rio Verde, Goiás. A praga encontrada na região está entre o 4º e 5º estágio de desenvolvimento. Os produtores estão preocupados, mas não se dizem em pânico.

– No quarto, quinto estágio você perdeu o timing de aplicação, porque você tem que pegar ela (helicoverpa) pequena…Passando disso, fica muito difícil. Então você tem que monitorar todo dia – afirma o produtor rural dono da propriedade, Koji Watanabe.

Ele conta que foi difícil encontrar a lagarta na lavoura, mas agora está apostando no monitoramento constante e acredita que ainda pode controlar o ataque da praga.

O engenheiro agrônomo Jalel Augusto Bertotti explica que a lagarta provoca sérios danos no estágio reprodutivo da lavoura. Ele confirma a importância do monitoramento constante e salienta que não adianta entrar em pânico:

– Não quer dizer que se você ver uma ou outra na área, já tenha que se apavorar e sair queimando cartuchos logo no início.

Ele diz que a iniciativa deve ser de quantificar e observar o nível de desfolha, porque é esse o dano que ela vai causar no estágio vegetativo. E, assim, e decidir pelos defensivos corretos para o manejo da praga.

– É bastante importante ressaltar o momento adequado de atingir a lagarta, evitando o sol mais forte e aplicando nos horários mais cedo, que é a hora em que ela está mais sujeita ao defensivo químico – completa o especialista.

Os produtores de Goiás já enviaram um pedido ao Governo estadual solicitando que o Estado também seja incluído na situação de emergência fitossanitária.

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