Projeto Soja Brasil acompanha colheita de soja ao vivo em Campo Verde (MT)

Produtividade já é motivo de comemoração entre sojicultores da regiãoA equipe do Projeto Soja Brasil teve a satisfação de acompanhar o momento da colheita da soja em uma propriedade de Campo Verde, no sul de Mato Grosso. A lavoura, com 95 dias de desenvolvimento e plantada com cultivar super precoce, tem garantido uma produtividade acima do esperado.

O gerente da fazenda Bela Vista, Roberto Montagner, só tem a comemorar. Em relação ao ano passado, ele conta que a produção cresceu uma média de dois a três sacas por hectare.

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O consultor agrônomo Rodrigo Stechow conta que entre 2% a 3% da soja de Campo Verde já foi colhida desde dezembro. Entretanto, lavouras de ciclo mais longo têm sofrido com ataques da lagarta falsa-medideira, o que ainda preocupa alguns produtores da região:

– Foi uma surpresa para nós. A população desta lagarta falsa-medideira está muito alta este ano, bem acima da média dos outros anos. E é uma lagarta que a gente sabe que ataca no período crítico da soja, que é no enchimento de grãos. E as variedades de soja de ciclo médio estão sofrendo – explica Stechow.

O consultor conta que já chegou a ver lavouras com 50% da área atingida pela praga, o que, neste caso, pode levar a perdas de até quatro sacas por hectare. Para ele, a lagarta falsa-medideira deve ser o grande desafio da safra 2013/2014:

– Como ironia, a gente se preparou muito para a helicoverpa, mas a gente está vendo que a falsa-medideira, uma lagarta que sempre foi perigosa, ela sempre trouxe preocupações, devido ao estágio dela. Só que este ano a população dela está muito mais alta que os outros anos, e nós estamos tendo dificuldades de atingir o alvo das aplicações – conta.

Além da dificuldade de atingir as plantas com os agroquímicos, as chuvas também colaboraram para a proliferação da lagarta, e exigem atenção quanto ao aparecimento da ferrugem asiática.

– Já apareceram alguns focos, mais tardios do que no ano passado, quando eles começaram em dezembro. Este ano os primeiros focos foram registrados no laboratório da Aprosoja, aqui no município, no mês de janeiro. Não tem disseminação da ferrugem, os produtores estão aplicando, os técnicos estão trabalhando, então a ferrugem vai ser tranqüila – afirma Rodrigo Stechow.

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