– Dos quatro milhões de ovinos do Rio Grande do Sul, já foram 11 milhões, o corriedale hoje representa 60% do rebanho, por ser a raça que mais se adaptou, porque tem duplo propósito, para carne e lã – afirma o técnico da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), Lauro Fittipaldi.
A aptidão para produzir lã e carne, com equilíbrio de 50% para carne e 50% para lã, foi o que motivou a criação da raça, no fim do século 19, fruto de cruzamentos realizados pelo criador neozelandês James Little. Atualmente, há 400 criadores ativos no Rio Grande do Sul, mas a raça também está presente em mais seis Estados do país.
A rentabilidade é uma das vantagens de criar corriedale. Uma ovelha a campo produz, em média, cinco a seis quilos de lã em um ano. Neste mesmo período, deixa um cordeiro que entre oito e 10 meses pode ser abatido com 50 kg e um rendimento de carcaça de 45%.