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Recordes de produção comprovam qualidades da raça gir leiteiro

Gado gir chegou ao Brasil em 1919, mas na década de 30 começaram as seleções voltadas para o leitePara os criadores do gir leiteiro não há como confundir o gado de leite com o gir padrão. E os animais vêm provando ano a ano que são realmente diferentes. Os recordes de produção comprovam isso e a raça vem conquistando novos apaixonados.

A fazenda Figueira, no município de Uberaba, em Minas Gerais, é um verdadeiro seleiro da raça gir leiteiro. Depois de ter criado gado nelore, no Norte do país, Henrique Figueira veio para o Triângulo Mineiro e movido pela paixão do pai pelo gado gir, começou a criar o gir leiteiro. São cinco anos de seleção criteriosa e os frutos já apareceram. Por dois anos consecutivos a fazenda sustenta o título de 3º melhor criador nacional da raça.

Quando o gado gir chegou ao Brasil, em1919, os animais eram destinados para a produção de carne. Só na década de 30 começaram as seleções voltadas para o leite, que foi dando tão certo que em 1980 foi fundada a associação dos criadores. Hoje já são mais de 250 associados.

As características morfológicas do gir leiteiro são muito parecidas com as do gir padrão. Mas com o desenvolvimento da raça voltada para a produção de leite, os especialistas já apontam diferença até mesmo na estrutura dos animais. Mas, para ser gir leiteiro de verdade, acima de tudo, é preciso comprovar no balde.

Para o registro, a fêmea deve apresentar a produção mínima de 2,5 mil quilos ao ano. E os machos precisam ter mães com produção de no mínimo 3,5 mil quilos ao ano. Na fazenda Figueira um animal já atingiu a marca de 45 quilos por dia. Por mês, a fazenda produz e comercializa cerca de 10 mil litros. A produção média da raça é de 3.254 quilos em 305 dias.

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Assista à matéria exibida no Jornal da Pecuária:

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