– É algo novo para nós, de municípios pequenos. A gente imaginava que em nossas áreas, que são áreas menores e estreitas, principalmente, não daria para colocar irrigação. Mas fomos atrás, conseguimos projetos bons, e hoje estamos em pleno funcionamento.
A alternativa encontrada para instalar pivôs em áreas menores foi a compra de aparelhos para 40 hectares, mas que funcionam dando apenas meia volta na lavoura, cobrindo, então, os 20 hectares necessários.
O vice-prefeito destaca que os resultados têm sido positivos, tanto que os agricultores da região já pensam nas novidades do mercado, como o projeto israelense de asperção subterrânea:
– É um sistema inovador, mas como a gente não gosta de ser os primeiros, porque tem a preocupação com o custo financeiro é bastante alto, nós optamos por este sistema de irrigação tradicional, que são os pivôs.
Para investir nos primeiros pivôs, a região de Tapera contou com auxílio técnico e muito estudo na ponta do lápis.
– O investimento é alto, mas em longo prazo, dez anos, paga-se tranquilamente – afirma Volmar Khun.
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