Uma das possibilidades é de que a Câmara rejeite a parte do texto aprovado pelos senadores que trata da recomposição das matas e restabeleça a versão aprovada pela Casa, em maio, que consolida as áreas de plantio. Na entrevista coletiva de avaliação do ano legislativo, o presidente da Câmara, Marco Maia, destacou a importância do Código Florestal.
– O ajuste feito na última reunião de líderes é de que nós possamos votar já na primeira semana de março de 2012. Agora não cabe mais propostas novas. Nós vamos nos debruçar sobre as alterações produzidas no Senado Federal – afirmou.
A preocupação de deputados ligados ao setor produtivo é de que a recomposição de matas acabe com a atividade de muitos agricultores. Uma saída seria rejeitar o texto aprovado no Senado e resgatar o texto da Câmara, que consolida as áreas de plantio. O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, fez questão de conversar sobre o assunto com o presidente da Câmara.
– Nós temos um Código Florestal em vias de ser votado, que era exatamente o que o Brasil tinha que construir. Discutido na Câmara, aprovado pelo Senado com modificações. Eu não tenho dúvida que será aprovado de novo na Câmara em uma segunda votação, que vai manter aquilo que o Senado fez – apontou.