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Safra de soja 2013/2014 foi da helicoverpa, afirma Áureo Lantmann

Especialista propõe reflexão sobre qual postura os agricultores deverão tomar na próxima temporadaA história da soja no Brasil é marcada por eventos como o cancro da haste, nematoide de cisto e ferrugem da soja, entre outros.  Pois nesta safra, quem marca é a helicoverpa.

Durante as expedições do Projeto Soja Brasil, temos ouvido vários depoimentos sobre a presença desta praga. Depoimentos de pesquisadores, engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas, representantes comerciais e, principalmente, de agricultores, que na verdade são os mais atingidos.

>>Leia também: Helicoverpa é a principal preocupação dos produtores de soja para a safra 2014/2015

A presença da helicoverpa vai exigir dos produtores uma postura mais profissional, alinhada a engenheiros agrônomos e técnicos. É bem claro até agora que o controle desta praga não vai se resumir ao uso de inseticidas potentes, mas, a estratégias fundamentais para o manejo e recomposição do equilíbrio agroecológico, com o propósito de ampliar as bases de sustentação para o controle químico e biológico.

Para que se entenda a complexidade do problema, propomos a você, produtor, refletir sobre o ponto de vista de dois agricultores diferentes, ouvidos durante a expedição Soja Brasil em 2013:

Agricultor 1: “Não estou interessado por que esta praga se estabeleceu na minha lavoura, e nem quero pensar um sistema diferente de sucessão de culturas para amenizar os danos da praga. Quero um inseticida que acabe com ela”. 

Agricultor 2: “Acredito que a presença desta praga nas lavouras está marcando um ponto de transição na forma de se cultivar soja. Vamos ter que repensar alguns procedimentos”.

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