De acordo com o relator, a redação apresentada tenta conciliar pontos divergentes entre ruralistas e ambientalistas, que ficaram fora do projeto na votação realizada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
? Eu fiz um trabalho a quatro mãos com o relator do projeto, senador Luís Henrique (PMDB-SC), e o texto que eu vou apresentar é um que parecia impossível. Basta ter bom senso e eu acho que este pode ser o texto do entendimento ? disse Viana.
O senador do PT do Acre afirmou que, no relatório apresentado, levou em conta as lideranças da Casa e as próprias mudanças defendidas por ele, o estabelecimento de princípios que separam as disposições transitórias das permanentes, a criação de um capítulo exclusivo para a agricultura familiar e a criação de condições favoráveis aos agricultores e produtores que temem uma legislação ambiental mais rígida.
O presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), Acir Gurgacz (PDT-RO) se mostrou confiante na votação de quarta, dia 23, e disse esperar que a proposição seja votada ainda nesta semana pelo Plenário.
? Isto acontecendo, eu acredito que a Câmara também vote a proposta na sequência e a presidente Dilma Rousseff poderá sancioná-la até o início de dezembro – afirmou Gurgacz.
O senador Ivo Cassol (PP-RO) também acredita na celeridade da tramitação.
? Os pequenos, médios e grandes produtores do país esperam que esta legislação se defina de vez ? aponta Cassol.