O desenvolvimento de pesquisas e tecnologias para suprir as necessidades energéticas e estimular o uso de biodigestores nas propriedades da agricultura familiar no Rio Grande do Sul motivou a assinatura de dois termos de cooperação pela Secretaria de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo (SDR).
Um deles envolve o Instituto de Pesquisas Tecnológicas, Educacionais e Culturais (Instituto Liberato), ligado à Fundação Liberato Salzano Vieira da Cunha, escola de educação profissional de nível técnico de Novo Hamburgo. O segundo acordo foi firmado com a Cooperativa Habitacional da Agricultura Familiar Ltda. (Coohaf) e prevê também apoio a projetos para melhoria de habitações rurais.
As assinaturas ocorreram nesta quinta, dia 3, na Casa do Senar-RS na Expointer. O secretário de Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, Tarcisio Minetto, lembrou que há uma série de alternativas para geração de energia no meio rural e que o acordo com o Instituto Liberato permitirá ampliar o conhecimento sobre as carências dos agricultores familiares e encontrar soluções que possam ser aplicadas. Minetto ressaltou que o trabalho com o Instituto envolve ainda as secretarias da Educação e de Minas e Energia.
– Temos aqui uma demonstração da transversalidade e integração do governo do Estado – assinalou.
O diretor-presidente do Instituto Liberato, Sérgio Souza Dias, disse que o mapeamento das propriedades rurais servirá para a adoção de políticas públicas da SDR.
– Vamos avaliar todas as pequenas propriedades do Rio Grande do Sul para conhecer suas demandas e propor soluções para suas necessidades energéticas – resumiu.
Disseminação de biodigestores
No mesmo ato, a SDR assinou termo de cooperação com a Coohaf para apoiar a disseminação da utilização de biodigestores e projetos que melhorem as condições de habitação no meio rural. O documento foi celebrado entre Minetto e o presidente da Coohaf, Juarez da Rosa Cândido.