Investimento em melhorias na pastagem vem gerando bons frutos aos pecuaristas em Mato Grosso. A realização de um manejo adequado, ou seja, uma adubação, chega a gerar ganhos de até 35% ao pecuarista.
Ao menos é o que mostra o programa Pasto Forte, desenvolvido pela Fundação MT, em três propriedades rurais em Mato Grosso.
O projeto é realizado pela Fundação MT em parceria com a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e patrocínio do Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac).
Segundo o zootecnista Thiago Trento, pesquisador de Pecuária de Corte da Fundação MT, a adubação do pasto é uma das tecnologias de manejo da pecuária que estão proporcionando bons resultados.
“Temos observado que há melhora no ganho individual dos animais devido a melhoria na qualidade do pasto”, diz ele no Senar Responde desta semana.
Adubação impacta na taxa de lotação
Outro ponto observado, de acordo com o pesquisador da Fundação MT, é quanto a taxa de lotação dos animais. “A gente produz mais alimentos e colocado mais animais para consumir esse alimento. E, com esse ganho individual e ganho por hectare temos um ganho de arrobas a mais expressivo e isso tem gerado retorno para o pecuarista interessante”.
O programa Pasto Forte é realizado Rondonópolis, Cáceres e Paranatinga (distrito de Santiago do Norte). As três localidades envolvem os biomas Amazônico, Cerrado e Pantanal.
As três propriedades foram mapeadas cada uma com ambientes diferentes e, conforme o especialista, a partir disso foram realizadas análises de solo para a realização dos investimentos necessários em cada.
“Nós temos observado que aproximadamente em três meses o pecuarista já paga o investimento que tem realizado e tem alguns resultados interessantes de até 35% de retorno. Isso é muito variável, porque depende de cada propriedade, de cada solo”.
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