A AGR Brasil frisou novamente, no boletim desta terça, dia 14, que o movimento atual de fundos nos preços de commodities agrícolas e principalmente no milho em Chicago é “exagerado e precoce”.
Embora, possa ser entendido como algo “normal” em função da preocupação com a safra norte-americana de milho e do nível histórico de variabilidade nas estimativas de estoques para a safra nova Estados Unidos, divulgados pelo USDA na última semana.
A equipe da AGR Brasil alerta já faz alguns dias, sobre o fato de que níveis de preços estão “fugindo” dos fundamentos atuais nas três principais commodities agrícolas operadas em Chicago: milho, soja e trigo.
As recentes altas mostram o foco atual do mercado no lado da oferta, o que é esperado para esta época do ano, mas ao mesmo tempo, tiram a competitividade dos EUA como exportador global. A AGR percebe que a safra norte-americana tem problemas sim, mas chama a atenção que as safras de milho e soja são formadas em julho e agosto, respectivamente, no país. Com isso, o clima em junho, apesar de importante, não é o que define as safras.
O clima foi favorável nos primeiros cinco dias de julho, mas chuvas pesadas atingiram as partes mais afetadas do cinturão de produção durante a semana seguinte, o que adicionou volatilidade ao mercado. As previsões climáticas para as próximas duas semanas são favoráveis, e pode-se dizer que este período será chave para o desenvolvimento e recuperação, ou não, da safra de milho nos EUA. A safra de soja ainda tem certo tempo para se recuperar, já que é uma safra de agosto.
O clima durante as próximas semanas serão chave para o resultado final de safra de milho e soja nos Estados Unidos.