O mercado norte-americano, assim como o mundial, permanece em uma visão baixista sustentada pela forte e excessiva oferta no comércio global. A AGR Brasil vê projeções baixistas para a commodity, com preços podendo tocar os US$ 8, as menores margens desde 2009, durante a colheita norte-americana.
A soja fechou a última semana em baixa, após atingir novas mínimas contratuais. O boletim da consultoria desta segunda, dia 31, destaca que uma liquidação no começo da última semana desenvolveu preocupações de uma desaceleração da economia chinesa, enquanto que os preços no mercado spot caíram para novas baixas dos últimos anos.
Um suporte ao mercado de soja veio no fim da semana, com a estabilização dos mercados financeiros globais e leituras climáticas que trouxeram temperaturas um pouco acima do normal e precipitações um pouco abaixo para o sul e leste do Meio-Oeste e Delta dos Estados Unidos.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deu início às suas pesquisas de campo/agricultores para o relatório de colheita em setembro – a AGR aposta que, devido a condições meteorológicas durante o fechamento da safra das últimas semanas, a produtividade de soja não deve vir pior do que a do último relatório de agosto. O ritmo de vendas dos EUA melhorou nos últimos dias. Os preços para o final de 2015 podem tocar em US$ 8 ou US$ 8,25, se os números desta safra se confirmarem baixistas para os preços.
– O fechamento abaixo dos US$ 9 da última semana traz reforços para fundamentos de que até meados de 2016 os preços continuam em visão baixista – diz a consultoria em nota.
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