Pela primeira vez na história, o Brasil está enviando seu excedente de café para os mercados futuros de Nova York em volumes significativos. Dados mostram que a quantidade do grão brasileiro disponível para entrega frente aos contratos futuros da commodity disparou 88.200 sacas, ante 650 sacas em 3 de setembro, o que quer dizer que com o tempo estamos aumentando nossos estoques e nos afastando de mínimas históricas.
O analista de mercado do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes, afirma que o Brasil deve continuar crescendo com café, melhorando a qualidade, aumentando a produtividade e mecanizando a produção e, desse modo, podemos promulgar o mercado mundial de café fino.
“Temos condições de promulgar o mercado mundial de café fino, já somos o maior exportador mas na bolsa de Nova York é irrelevante a participação brasileira. Eu acho que o Brasil tem sim condições de avançar nesse mercado, mas os preços tem que ser compensadores, se não os cafeicultores brasileiros vão procurar outras alternativas”, completa.