Começa nesta quarta-feira (15) a nova temporada do projeto Mais Milho. Em sua sétima edição, o programa vai mostrar os desafios da nova safra dentro e fora do campo, os caminhos para a agregação de valor à produção e o que pode ser feito para o Brasil se tornar o principal exportador do grão.
O lançamento da nova temporada será às 10h (horário de São Paulo), direto da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul), em Campo Grande.
A principal característica do projeto é levar informação constante aos produtores, técnicos, agrônomos e todos os envolvidos com a cultura. Entre as novidades nesta nova edição está a abertura simbólica do plantio da segunda safra, que ocorre pela primeira vez.
Diretor-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Glauber Silveira, comenta que serão cerca de sete meses de projeto. A Abramilho é uma das realizadoras do Mais Milho.
“O projeto cresce cada vez mais, tanto que neste ano vamos estar quase sete meses com o projeto mostrando todo o desenvolvimento da cultura e a importância dela, que hoje se tornou uma grande expectativa mundial”.
Mundo de olho no milho brasileiro
O milho é um dos principais grãos produzidos pelo mundo. São cerca de 1,2 bilhão de toneladas, pontua Silveira, e o Brasil passa deve passar em 2023 a ser o principal exportador, diante da redução da produção por parte da Ucrânia, problemas na Argentina e de um Estados Unidos sem incremento na produção.
De acordo com o diretor-executivo da Abramilho, as projeções apontam uma exportação de 50 milhões de toneladas de milho por parte do Brasil em 2023. O país deverá produzir, segundo estimativas da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), um volume de 123,743 milhões de toneladas de cereal somando as três safras no ciclo 2022/23, crescimento de 9,4% em relação à safra 2021/22.
Somente em milho segunda safra são projetadas 94,967 milhões de toneladas, aumento de 10,6% frente ao ciclo passado.
“A partir do momento que o projeto Mais Milho começou falavam “Mais Milho? A gente não tem o que fazer com o milho” e hoje, na verdade, está faltando milho. Cada vez mais o mundo com essa expectativa. Então, vamos ter debates sobre isso. Sobre o que o Brasil precisa para ser o principal exportador e como se manter principal”, diz Silveira.
Outro ponto a ser abordado durante o projeto será a cigarrinha, praga que vem tirando o sono dos agricultores brasileiros, que com sete dias de plantio já é possível ver a sua presença nas lavouras.
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