Após sua conclusão, o estudo será submetido a audiência pública e depois será analisado por representantes dos Ministérios dos Transportes, da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão.
• Protesto dos caminhoneiros entra no segundo dia
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Fontes do Canal Rural, em Brasília (DF), cederam uma primeira versão da tabela, fruto dos estudos que já foram feitos e apresentados nos grupos de trabalho desde o começo de março.
A ANTT não divulgou um prazo para a divulgação do texto final. Após sua definição, os parâmetros terão vigência de 12 meses, sendo revistos todos os anos.
A medida desagrada os caminhoneiros, que protestam por estradas em todo o país desde ontem, dia 23, exigindo que a tabela de custos seja impositiva. O governo afirma que não pode atender a reivindicação, alegando que ela é inconstitucional e impraticável.
O coordenador do Comando Nacional do Transporte, Ivar Schmidt, disse na primeira edição do Mercado & Cia de hoje, que a tabela apresentada “não interessa e não atende” o setor.
– É só jogo para a torcida.
Perguntado se o movimento vai continuar, ele afirma:
– Sem dúvida.
Em reunião ocorrida na quarta, dia 22, caminhoneiros e governo não chegaram a um acordo em relação à forma que a tabela de frete terá, mas conseguiram acertar alguns pontos, como o sancionamento integral da Lei dos Caminhoneiros, a isenção de pagamento de pedágio para o eixo suspenso de caminhões vazios, tolerância de peso bruto total de 5% e de peso por eixo de 10% e o aumento do valor de estadia de R$ 1 para R$ 1,38 por tonelada/hora.