A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou esta segunda-feira, dia 8, com preços mais baixos. O mercado foi pressionado pela firmeza do dólar frente a outras moedas internacionais, que reduz a competitividade dos Estados Unidos no cenário exportador.
Além disso, os investidores se posicionam diante da divulgação dos relatórios mensal e trimestral de safra do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), na sexta-feira. Os analistas esperam a indicação de ampla oferta do grão. Notícias de chuvas nas regiões produtoras da América do Sul também atuaram como fator de pressão.
Os embarques semanais de milho referentes ao período encerrado em 4 de janeiro totalizaram 849,2 mil toneladas frente as 726,5 mil toneladas da semana anterior. Nesta mesma época do ano passado, os embarques foram de 879,9 mil toneladas.
Mercado interno
O mercado brasileiro de milho teve uma segunda-feira de ritmo lento na comercialização, com agentes mais observando as atividades do que negociando. Segue ocorrendo mais pressão de venda em São Paulo e no Rio Grande do Sul, onde a colheita já avança em fase inicial.
A consultoria Safras & Mercado indica que uma pressão de venda pode começar para liberar espaço nos armazéns. Isso porque com a queda nos preços da soja, muitos produtores devem optar por vender mais o cereal. Uma alta no preço dos fretes não está descartada nas próximas semanas.