Com produção reduzida, cotação do milho atinge recorde nominal em 2016

O indicador esteve em patamar elevado ao longo de todo o primeiro semestre; pico ocorreu no início de junho

O ano de 2016 teve ajustes importantes no mercado brasileiro de milho. Conforme pesquisadores do Centro de Estudos Avanças em Economia Aplicada (Cepea), o adiantamento das negociações no final da temporada passada e a forte quebra na produtividade da safra 2015/16 – que gerou a menor produção das últimas cinco temporadas -, impulsionaram os valores domésticos do cereal na maior parte do ano.

O elevado patamar de comercialização do milho, por sua vez, resultou em mudanças na dinâmica de mercado do cereal, com descolamento dos preços regionais, forte redução das exportações e elevação das importações no segundo semestre. O Indicador esteve em patamar elevado ao longo de todo o primeiro semestre e atingiu recorde nominal no início de junho, quando fechou a R$ 53,91/saca de 60 kg, expressiva alta de 46,4% na primeira metade de 2016.

Em 29 de dezembro, o Indicador Esalq/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP), fechou a R$ 38,17/saca de 60 kg.