O principal destaque foi o trigo, com o contrato para julho registrando queda de 22,5 pontos, ou 4%, para US$ 4,92. Segundo a AGR Brasil, a commodity registra forte volatilidade nas últimas semanas.
No mercado de milho, os papéis para julho atingiram nova cotação mínima para 2015, rompendo os US$ 3,55 vistos no começo de maio, chegando a US$ 3,54 no pregão de hoje, queda de 5 pontos. Além da questão do dólar, a consultoria destacou o fato de 92% da safra de cereal estar semeada nos Estados Unidos e o clima ser favorável, o que torna difícil criar um argumento de alta.
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A soja também registrou novas baixas para 2015 – recuo de 2 pontos nos contratos de julho, para US$ 9,22 –, com os fundos assumindo posições recordes de venda, diante da situação favorável de plantio e desenvolvimento da nova safra.
A AGR Brasil afirma que apesar de existirem diversos fatores pressionando os preços do milho e da soja, é possível que ocorram pequenas tentativas de rebotes técnicos nos próximos dias.
– É importante que clientes estejam “antenados” para tais oportunidades, principalmente com o dólar em alta, pois o cenário de preços para o médio e longo prazo é de preços menores caso o perfil climática seja favorável para a formação de safra nos EUA – diz ela, em nota.
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