Os contratos da soja para julho registraram queda de quatro centavos, a US$ 9,53; o milho para o mesmo mês contraiu três centavos, para US$ 3,65; e o trigo diminuiu três centavos, a US$ 5,11.
Trigo sobe quase 7% em Chicago
Em relação ao pregão anterior, a AGR Brasil afirma que o movimento do trigo não foi provocado por fundamentos, mas por motivos: clima quente na Rússia, clima frio nos Estados Unidos, boatos sobre o governo russo aumentando preço de suporte do trigo no mercado interno e outros.
– Estas histórias foram a faísca inicial que “assustou” fundos e deu início ao movimento de compras técnicas. Mas fundamentalmente falando, os fatores acima mencionados não devem ter impacto relevante na oferta global do cereal, pelo menos por agora – diz trecho do relatório da consultoria.
Em relação à soja, o contrato de julho ficou acima do nível de baixa deste ano. Segundo a AGR Brasil, o nível de preço de US$ 9,50 dos contratos de julho é de “grande importância”. Quanto à notícia de que a indústria norte-americana esmagou quantidade recorde de soja em abril, a consultoria afirma que isto já estava precificado. O foco dos investidores está voltado ao clima, avanço do plantio, desenvolvimento da safra e nas estimativas de área semeada.
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