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Tempo

Estiagem causa problemas nas lavouras de milho

Produtores da região Sul estão preocupados com produtividade; na região de Sealba – que compreende os estados de Sergipe, Alagoas e nordeste da Bahia –, a colheita avança lentamente

Nesta reta final de dezembro, poucas nuvens têm aparecido na região Sul, e não há muita possibilidade de chuva, de acordo com a meteorologia. No noroeste do Rio Grande do Sul e no oeste do Paraná, a situação está bem complicada. O produtor Nelson Del Galo, de Cascavel (PR), por exemplo, relata que sua lavoura de milho está com as espigas pequenas e a produtividade deve cair até 40%.

A previsão do tempo indica que de 27 de dezembro a 27 de janeiro, o município deve registrar 174 milímetros de chuva, divididos em 22 dias chuvosos. “Na virada do ano, serão dois dias de mais ou menos 10 milímetros. A partir do dia 5 é que começa a aumentar gradativamente, mas com médias diárias abaixo de 20 milímetros”, diz a jornalista Queli Ávila. 

Nos municípios gaúchos de Não-Me-Toque e Condor, a estiagem também vem causando problemas em plantios de milho.

O último fim de semana do ano no Sul começa com muito sol e calor, com predomínio de tempo seco em Santa Catarina e Paraná, graças à presença de uma massa de ar seco, que dificulta a formação de chuva. As temperaturas ficam altas, e é preciso atenção aos índices de umidade relativa do ar.

No Rio Grande do Sul, segue a condição para pancadas isoladas que avançam por todo o estado. No extremo sul gaúcho, os volumes de chuva devem ser mais expressivos. As temperaturas seguem altas, principalmente no norte do estado e na região serrana, inclusive com chances para recordes de temperatura para o estado.

No Sudeste, novas instabilidades em altos níveis da atmosfera voltam a trazer trovoadas para o Espírito Santo. Nas demais áreas da região, segue a condição de sol e possíveis pancadas de chuva no fim do dia. No interior de São Paulo, o tempo segue firme e as temperaturas são elevadas.

Na região de Sealba – que compreende os estados de Sergipe, Alagoas e nordeste da Bahia –, a colheita do milho que foi plantando entre abril e junho está avançando um pouco mais lentamente. Gleiton Medeiros, de Sergipe, conta que a colheita do milho está atrasada por conta da falta de maquinário na região. A previsão do tempo indica pancadas isoladas, que não vão atrapalhar as atividades no campo.

Na região Centro-Oeste, os volumes de chuva começam a reduzir e são esperadas mais oscilações entre dias com chuva e dias com tempo firme.

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