A falta de soja disponível segue causando distorções nos preços internos e travando a comercialização, de acordo com a consultoria safras. “As cotações são nominais e variam regionalmente. O dólar caiu forte e Chicago teve um dia volátil, subindo na parte final da sessão”, diz.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos baixou de R$ 117 para R$ 115. Na região das Missões, a cotação recuou de R$ 117 para R$ 114. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 120 para R$ 118.
Em Cascavel (PR), o preço subiu de R$ 110 para R$ 112 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca baixou de R$ 116 para R$ 115.
Em Rondonópolis (MT), a saca recuou de R$ 111 para R$ 110. Em Dourados (MS), a cotação ficou em R$ 111. Em Rio Verde (GO), a saca baixou de R$ 108 para R$ 107.
Contratos futuros
A soja fechou esta quarta-feira, 22, com preços mais altos na Bolsa de Chicago. Segundo a Safras, o mercado reverteu as perdas iniciais, amparado na forte demanda chinesa pela oleaginosa americana.
“O mercado iniciou em baixa, pressionado pela tensão geopolítica gerada com a decisão dos Estados Unidos de determinarem o fechamento do consulado da China em Houston, no Texas. O clima favorável às lavouras também pressionou os contratos inicialmente. Mas ao longo do dia e após o anúncio de novas operações de venda da soja americana aos chineses, o mercado voltou ao território positivo. O enfraquecimento do dólar frente a outras moedas ajudou na recuperação”, informa.
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 2,75 centavos ou 0,3% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,99 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,95 por bushel, com ganho de 2,50 centavos ou 0,27%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 0,90 ou 0,3% a US$ 294,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 30,52 centavos de dólar, baixa de 0,16 centavo ou 0,52% na comparação com o fechamento anterior.