O secretário de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, enfatizou, a importância da imunização do rebanho, que deve ser realizada pelo criador até 31 de maio, vacinando bovinos e bubalinos com até 24 meses de idade e destacou que São Paulo está atento à sanidade animal para que nenhuma doença comprometa os rebanhos paulista com reflexos negativos na renda do produtor e para o agronegócio.
O criador que não vacinar ou não comunicar a vacinação à Defesa Agropecuária sofrerá as seguintes penalidades: 5 Ufesps, ou seja R$ 106,25 por cabeça por deixar de vacinar; e 3 Ufesps, ou seja R$ 63,75 por cabeça por deixar de comunicar a vacinação. O valor de cada Ufesp – Unidade Fiscal do Estado de São Paulo é R$ 21,25.
São Paulo tem uma população de bovinos e bubalinos na faixa etária de até dois anos estimada em 4,2 milhões de cabeças. O rebanho total paulista é de 10,5 milhões de cabeças. O estado não registra focos da aftosa há 19 anos.
Vacinação
O criador deve observar alguns cuidados para garantir uma boa vacinação:
– Adquirir vacina somente em estabelecimentos cadastrados pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária. A legislação proíbe a o uso de vacinas contra a febre aftosa adquiridas em etapas de vacinações anteriores;
– A vacina deve ser mantida entre 2°C e 8°C, tanto no transporte como no armazenamento. Para isso deve ser usada uma caixa de isopor, com no mínimo dois terços de seu volume em gelo. A vacina nunca deve ser congelada;
– Escolher o horário mais fresco do dia para realizar a vacinação;
– Vacinar de preferência no terço médio do pescoço (tábua do pescoço). Independente da idade, a dose é de cinco ml de vacina. A vacinação é obrigatória para todos os bovinos e bubalinos com até 24 meses.
– Usar seringas e agulhas higienizadas – sem o uso de produtos químicos (nem álcool, nem cloro);
– Substituir a agulha com frequência, para evitar infecções;
– Manter os frascos da vacina resfriados durante a operação;
– Classificar os animais por idade (era) e sexo, para evitar acidentes durante a vacinação;
– A vacinação deve ser realizada de 1º a 31 de maio de 2014. O criador tem até o dia 7 de junho para comunicar a vacinação ao órgão oficial de Defesa Agropecuária, ou através do sistema informatizado Gedave. É preciso, ainda, declarar todos os animais de outras espécies existentes na propriedade, tais como: equídeos (equinos, asininos e muares), suideos (suínos, javalis e javaporco), ovinos, caprinos, aves (granjas de aves domésticas, criatórios de avestruzes).