Em Goiás, a nova geração de pecuaristas está entrando no mercado com formação técnica. Eles investem em genética e em tecnologias como Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), que ajuda na padronização dos lotes e melhora a eficiência do rebanho. Os resultados são expressivos e já estão mudando a cultura dos negócios.
Os programas de melhoramento genético são ferramentas que fazem a diferença na seleção do rebanho, pois atendem as reais necessidades de cada criador. No estado goiano, a venda de reprodutores só cresceu porque os pecuaristas passaram a ver os resultados desta genética a campo no gado de corte.
Um exemplo é o pecuarista Pedro Lobo, que tem rebanho de nelore, puro virgem, e vem trabalhando na seleção genética há duas décadas. Ele conta que somente nos últimos anos passou a vender touros reprodutores. “Antes, os produtores buscavam um touro PO e pegavam touros que tinham fenótipo melhor. Hoje, isso mudou. Estamos há 20 anos no mercado e hoje o produtor busca genética e boas avaliações”, explica Lobo.