O Mais Milho deste sábado, dia 2, visitou as cooperativas e os chamados grupos de compra, que ajudam a reduzir custos no planejamento da safra. Trabalhando com grandes volumes, o poder de barganha de cooperativas e grupos é maior na hora de comprar sementes, fertilizantes, fungicidas e inseticidas.
Em Mato Grosso, a equipe do Mais Milho visitou os grupos de compras, associações de produtores que crescem no cerrado. Com o mesmo objetivo de baixar os custos, eles têm um perfil diferenciado das cooperativas mais tradicionais.
“A cooperativa compra grande volumes e repassa aos produtores. Nosso mecanismo é diferente, fazemos a ponte entre o agricultor e a indústria. O sistema é individualizado”, explica Airton Botaro, proprietário do grupo de compras Plantagro, em Nova Mutum.
No Paraná, um dos berços do cooperativismo, a equipe visitou as cooperativas Frísia e Castrolanda. As duas fazem parte da colônia holandesa do estado e trabalham com um grande número de cooperados, nas cidades de Carambeí e Castro.
Um deles é Richard Djikstra, filho de Frank Djikstra, pioneiro no plantio direto no Brasil. “Ser cooperado tem duas grandes vantagens: a redução de custos e o perfil técnico e não comercial desenvolvido pela cooperativa. O produtor jamais vai utilizar produtos que sejam desnecessários à sua lavoura”, afirma Richard.
Tanto nos grupos de compras quanto nas cooperativas, a redução de custos na hora da compra de insumos, varia entre 5% e 15%.