A economia da República Islâmica do Irã se apoia nas exportações fortes de petróleo e gás, mas o setor agrícola também é importante para o país do Oriente Médio: a atividade agropecuária ocupa 30,1% do território nacional.
Trigo e arroz são as duas principais culturas do país, que também produz outros grãos, beterraba sacarina, cana-de-açúcar, frutas, nozes e algodão. Já na produção animal, destacam-se laticínios e indústrias de lã e de caviar.
A população se concentra nas regiões norte, noroeste e oeste do território. Teerã, a capital do país, abriga 10% dos habitantes.
Na zona rural, é estimado que 92,2% da população tenha acesso a água potável e 82,3% a saneamento básico. Mais de 18% do território iraniano é ocupado por pastagens, enquanto 10% é considerada terra arável. As culturas permanentes, por sua vez, ocupam 1,2%.
Em 2015, o governo pediu cooperação do Brasil, principal fornecedor de carne bovina ao país, para atender à crescente demanda por alimentos. O plano era que o consumo de proteína animal dobrasse em 15 anos, acompanhando o crescimento populacional.
O Irã é o principal fornecedor de ureia com alto teor de nitrogênio ao Brasil. No ano passado, compramos cerca de 112 mil toneladas, movimentando mais de US$ 21 milhões – queda de 10,4% frente a 2016, de acordo com informações da Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Em contrapartida, o top 3 de exportações nacionais para o país asiático é formado por produtos do agro: milho em grão (4,8 milhões de toneladas), carnes bovinas desossadas e congeladas (113 mil toneladas) e soja (1,2 bilhão de toneladas). Somadas, as vendas desses produtos atingiram US$ 1,8 bilhão.
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