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AGREGAÇÃO DE VALOR

Mais Milho: o sucesso do etanol que impulsiona a produção de milho

Além do etanol, produtos como DDGS, óleo, entre outros são extraídos durante o processamento do cereal

Previsibilidade ao agricultor, agregação de valor, geração de oportunidades. São vários os benefícios obtidos a partir da transformação do milho em etanol. A chegada da industrialização do cereal em Mato Grosso vem a cada dia mudando a realidade da cadeia produtiva.

Neste quarto episódio do programa especial Mais Milho, o apresentador Glauber Silveira visita a unidade da Inpasa instalada em Sinop (MT). A fábrica é uma referência na produção do biocombustível no país.

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Foto: Leandro Balbino/Canal Rural Mato Grosso

A história e todo o trabalho desenvolvido pela Inpasa em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Paraguai faz parte da sétima edição do Projeto Mais Milho, realizado pelo Canal Rural em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT).

Tudo começou com o senhor José Lopes que resolveu empreender no setor do agronegócio no Paraguai há cerca de 40 anos. Conforme o diretor comercial da Inpasa, Flávio Peruzo, José Lopes ao longo do tempo viu no milho uma oportunidade de agregar valor.

“Assim como aqui em Mato Grosso há pouquíssimo tempo atrás, lá o milho também era uma cultura que ficava à mercê do mercado. Com esse espírito de empreender, de transformar, o senhor José enxergou a oportunidade de agregar naquela fonte de amido e transformar em biocombustível”, conta Flávio Peruzo.

Foto: Leandro Balbino/Canal Rural Mato Grosso

Hoje, a Inpasa conta com duas unidades no Paraguai e três no Brasil, sendo duas em Mato Grosso (Sinop e Nova Mutum) e uma em Mato Grosso do Sul (Dourados).

Conjunto de fatores atraíram a Inpasa

De acordo com Flávio Peruzo, um conjunto de fatores levaram a Inpasa a escolher Mato Grosso e Mato Grosso do Sul para expandir a sua produção de etanol de milho e co-produtos, como o óleo, DDG, entre outros.

“É natural que o mais predominante é a abundância da matéria-prima, o milho. Faz mais sentido. A gente está mais no berço da matéria-prima do que do consumo. Os dois universos seria o mundo ideal”, pontua.

Foto: Leandro Balbino/Canal Rural Mato Grosso

Além da matéria-prima, a oferta de biomassa, mão-de-obra e a logística também foram pontos cruciais para a instalação das unidades brasileiras.

“O Brasil tem muito lugar bom para se empreender, mas a gente sempre analisa esse conjunto de fatores”, salienta Flávio Peruzo.

Benefícios ao produtor e agregação de valor

A transformação do milho mato-grossense e sul-mato-grossense em etanol traz inúmeros benefícios aos produtores rurais, bem como para outras cadeias do setor produtivo, como a de animais, e também a indústria.

Além de auxiliar para o crescimento da oferta do cereal nos últimos anos, a industrialização trouxe para o produtor rural sustentabilidade, estabilidade e previsibilidade de comercialização do seu grão tanto do presente quanto o futuro.

Foto: Leandro Balbino/Canal Rural Mato Grosso

“Estou sempre comercializando duas a três safras, dando previsibilidade e lastro para o produtor. No fomento de proteína a gente está colocando uma proteína com valor agregado nutricional fantástico, de um valor competitivo para cadeias que até pouco tempo não imaginavam usar um concentrado proteico”, salienta Flávio Peruzo.

Entre os diversos co-produtos, originados da transformação do milho em etanol, estão o DDGS e o óleo. Ambos são utilizados na nutrição animal.

No caso do DDGS, segundo o gerente comercial de DDGS Daniel Sarmento, o co-produto é um condensado de solúveis rico em aminoácidos livres e em açúcares.

Foto: Leandro Balbino/Canal Rural Mato Grosso

“Isso gera possibilidades nas mais diferentes espécies para que a gente aumente a energia, não só vinda do óleo, mas vinda também de outros componentes. Ele tem o potencial de substituir alimentos concentrados proteicos, mas também substituir parcialmente o milho numa série de formulação”, diz Daniel Sarmento.

No caso do óleo produzido na Inpasa, explica do gerente comercial de óleo, Rafael Verruck, o mesmo possui diversas destinações, entre elas está a sua entrada no mercado de tintas, nos mercados de bioplásticos, nutrição humana após o seu refinamento, na nutrição animal que exige um produto com algumas características específicas, além da agricultura.

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