O Mais Milho promove na próxima quarta-feira, 8, o evento de encerramento da quarta temporada do projeto sobre o andamento da safra 2020 no Brasil e as perspectivas para o mercado do cereal. A apresentação do Diálogos no Campo poderá ser acompanhada na tela do Canal Rural, a partir das 19 horas de Brasília, e em todas as plataformas digitais.
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Comandado pelo vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Glauber Silveira, o evento contará com a participação da analista sênior de grãos na IHS Markit, Anamaria Gaudencio Martins; do analista da StoneX Étore Baroni; do presidente-executivo da CropLife Brasil, Christian Lohbauer; do analista de mercado da Conab Thomé Guth; e do vice-presidente de pesquisa, marketing e comercial da Ihara, Roberto Carlos Oliveira.
No mercado internacional, as atenções estão voltadas ao comportamento do clima no Meio-Oeste norte-americano. “Neste momento, temos um clima quente e seco em algumas regiões produtoras. Acreditamos que os preços possam romper a barreira de US$ 4 por bushel, caso a estiagem se prolongue; caso contrário, poderemos ter cotações próximas de US$ 3,80 por bushel”, explica Anamaria Gaudencio Martins, da IHS Markit.
Além do clima, o mercado ainda observa outras variáveis, como os estoques elevados, a demanda do setor de biocombustíveis e do setor de ração e as perspectivas de exportações nesta temporada. No Brasil, os embarques do cereal também estão em foco no mercado. De acordo com projeção da consultoria StoneX, o país deve exportar entre 34 milhões e 35 milhões de toneladas do grão em 2020.
“Naturalmente, as exportações de soja devem diminuir a partir de agora e as de milho devem ganhar força. Temos perto de 26 a 27 milhões de toneladas de milho já negociadas para exportação. Por enquanto, temos pouco milho colhido no Brasil, mas entre 20 e 30 dias os trabalhos nos campos devem ganhar ritmo”, explica o analista de mercado da consultoria Étore Baroni.
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Em julho, a consultoria projetou a segunda safra de milho em 72,5 milhões, um ajuste positivo de 1,55% em relação à divulgação anterior, de 71,4 milhões de toneladas. Já a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou a safrinha em 74,23 milhões de toneladas, contra as 73,17 milhões de toneladas colhidas no ciclo anterior.
“A revisão da produtividade foi o destaque desse aumento da produção, com a média nacional passando de 5,34 para 5,42 toneladas por hectare. Entre os estados, Mato Grosso foi o que registrou o maior avanço da produção, para 34 milhões de toneladas, número que, se confirmado, será um recorde histórico”, reforçou a consultoria em nota.
Baroni ainda reforça que cerca de 70% da safrinha de milho já comercializada antecipadamente, uma das negociações mais adiantadas. Da safrinha 2021, o índice negociado chega a 23%.
A realização do evento é da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) e Canal Rural, com apoio institucional da CropLife Brasil.
Você não pode ficar de fora! No dia 8 de julho, às 19 horas, em todas as plataformas do Canal Rural, assista Diálogos no Campo: uma análise da safra 2020 e do mercado de milho.
