O parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), recebeu neste fim de semana o Bocal de Ouro, uma das etapas mais aguardadas do ano, que abriu a classificatória brasileira ao Freio de Ouro 2020.
Pela primeira vez, as provas foram transmitida pela internet, sem a participação do público nas arquibancadas, em respeito às medidas de prevenção contra a Covid-19. Só tiveram acesso às pistas de provas, tratadores, ginetes, criadores e a comissão organizadora da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC).
“Fizemos um esforço enorme para poder voltar às atividades, dentro de um protocolo muito sério, que está sendo seguido a risca. É um Bocal muito diferente, mas o que nós temos de igual, que não é novidade, é a grande qualidade dos cavalos. Mais uma vez, nos surpreendemos positivamente com o alto nível”, afirma o presidente da ABCCC, Francisco Fleck.
A qualidade do gado e o tempo favorável ajudaram os competidores que estavam concorrendo pelas 16 vagas para a grande final do Freio de Ouro.
O Bocal de Ouro consagrou a égua Balisa III do Itapororó, montada pelo ginete Fábio Teixeira da Silveira, como a vencedora nas fêmeas. “Para mim é uma égua muito importante. Bicho extremamente manso, muito boa, bem domada, boa da boca. Tem tudo para acrescentar à frente”, diz Silveira.
Já nos machos, o prêmio para para Santa Alice Posteiro, com o ginete Fernando Andriguetti. “Teve um longo planejamento. Esse cavalo faz um bom tempo que está comigo. Foi feito para este ano, para este dia. É um cavalo que sempre se mostrou bom. A gente tinha muita expectativa, então demos tempo a ele e graças a Deus deu tudo certo”, afirma Andriguetti.
Acompanhe o Freio de Ouro pelo site oficial e redes sociais da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) e pelo Lance Rural.